Tentar compreender o Brasil é algo tão difícil que pode te deixar louco.

Mas quando você já é louco, aí pode virar uma deliciosa diversão que te leva a compreender tudo no mundo inteiro.

A realidade brasileira é tão complexa que é impossível entendê-la sem entender o mundo inteiro primeiro. Mas para compreender o mundo, eu sou um dos defensores de uma linha alternativa de estudo das teorias econômicas radicada em matemáticos como John Nash, Von Neumann e Thomas Schelling que criaram esta vertente de pensamento nos EUA. Só que hoje com mais de 50 anos de evolução e acúmulo de cultura gamer que um economista da minha geração poderia ter.

Então, para compreender o mundo, eu vou partir de uma premissa simples que qualquer pessoa que já assistiu um campeonato de futebol poderia entender.

Se o mundo fosse um jogo, quais seriam os países campeões?

Você seria capaz de adivinhar?

Leia este artigo até o final pois eu aposto que você vai se surpreender:

Com a aplicação de alguns princípios da teoria dos jogos para visualização dos países do mundo em geral, fica visível uma série de coisas interessantes sobre o Brasil que de outra forma são impossíveis de serem vistas.

 

O gráfico acima foi publicado originalmente no meu livro, numa aplicação do modelo apresentado por um Ph.D. especialista em inteligência artificial chamado Richard Bartle, que criou um modelo de arquétipos sobre a psicologia do jogo que resume tudo em quatro naipes: Paus, Copas, Ouros e Espadas.

Com a ajuda de um cientista de dados aplicamos os dados de 80% dos países mais populosos do mundo para um período de 50 anos, usando das bases da ONU e Banco Mundial dentro do modelo apresentado por Bartle, gerando este incrível gráfico animado com 50 anos de história de 5 bilhões de pessoas. Contemple um pouco este gráfico e você será capaz de ver várias coisas previsíveis sobre o nosso futuro.

Você pode encontrar uma análise aprofundada desta teoria a partir da parte 3, chamada “Artimanhas” no meu livro.

Mas essencialmente, o que este gráfico mostra é que os países na metade inferior do gráfico são aqueles que possuem renda per capita menor que a média global (US$10,00/h) e aqueles acima possuem renda per capita acima da média global. Já os países à esquerda são aqueles que possuem densidade demográfica acima da média global (56p/km²) enquanto os países à esquerda possuem menos pessoas por km² que a média global.

Isto cria um esquema que divide o mundo em quatro quadrantes, onde os países da metade de cima são aqueles que dominaram a ferramenta básica da economia que é o dinheiro, sabendo então fazer o dinheiro trabalhar para eles. Nestes países hoje em dia praticamente não se pagam juros. Em alguns lugares, os juros são negativos. Você pega dinheiro hoje, e só precisa pagar 97% do que no fim do empréstimo, enquanto no Brasil, você pega um valor pequeno emprestado e logo pode estar devendo 200% do que pegou. Então do lado de baixo, estão os países que trabalham para o dinheiro.

No outro eixo, do lado esquerdo, ficam aqueles países com abundância de capital humano, e do lado direito, os países com mais escassez de capital humano, logo, mais abundância de terras, que é o capital fixo e o primeiro fator de produção da das teorias clássicas da economia, gerando uma distribuição dos países no gráfico de Bartle assim:

1. Espadas: países com mais gente e mais dinheiro que a média global
2. Ouros: países com menos gente e mais dinheiro que a média global
3. Copas: países com mais gente e menos dinheiro que a média global
4. Paus: países com menos gente e menos dinheiro que a média global.

No próximo gráfico, vemos uma representação deste gráfico 2D num gráfico 1D e formato mais intuitivo que é o podium, a pirâmide, numa representação simplificada do mesmo gráfico de Bartle, sendo expresso num modelo visual de pódio, como um ranking de um jogo:

Neste, comecei a explorar uma classificação curiosa para tentar explicar as diferentes realidades que se produzem a partir da  os diferentes tipos de realidades econômicas que existem no planeta, de acordo com os produtos que produzem e exportam, inspirado no livro A Divina Comédia, escrito em 1320 pelo italiano Dante Alighieri, e que divide o mundo em três: Inferno, Purgatório e Paraíso, por sua vez divididos em outros subníveis:

Aproximar Bartle e Alighieri do jogo econômico e político que define as realidades do planeta é algo incrivelmente interessante pois nos permite identificar as virtudes e pecados dos diferentes países e explicar como eles chegaram à posição onde estão.

Mas primeiramente, precisamos responder uma questão: como identificar as características psicológicas de uma nação quando nações são formadas por milhões ou bilhões de pessoas com características tão singulares?

Por acaso, há uma frase bíblica creditada a Jesus Cristo que nos dá a dica:

“Assim, toda a árvore boa produz bons frutos, e toda a árvore má produz frutos maus.
Não pode a árvore boa dar maus frutos; nem a árvore má dar frutos bons.
Toda a árvore que não dá bom fruto corta-se e lança-se no fogo.
Portanto, pelos seus frutos os conhecereis.”
Mateus 7:17-20

Temos então ninguém menos do que Jesus Cristo nos dando a chave para identificar aonde ficam os países pela psicologia do jogo, partindo da sua produção e sua pauta de exportação e distribuindo os países pelo inferno, purgatório e paraíso. O que é um juiz bastante adequado, senão o único adequado, para distribuir grupos ou indivíduos pelo mundo de Dante.

Só que existe aí uma sutileza semi-ótica que agrega complexidade à nossa análise:

O bom fruto de uma árvore é aquilo que na economia chamamos de “produto” ou “bem”. Etimologicamente, a palavra produto significa “pró-ducto” que quer dizer “feito positivo”. Só que não existe na economia o conceito de “mal” antagônico ao conceito de “bem” pois ainda assim existe uma subjetividade a respeito de como serão usados. Por exemplo, se um país fabrica remédios ou comida, este país faz “bem” ao mundo. Mas se esse país fabrica armas para vender, contabilmente, por mais que uma arma possa vir a ser futuramente usada para fazer o mal, ela ainda é computada como um bem em seus balanços, pois não existe o conceito de “destructo” ou de “bens do mal”

Por exemplo, países como Suíça, Suécia e Estados Unidos, detém poderosas indústrias de fármacos. Então eles fazem bem ao mundo vendendo e desenvolvendo a cura de pessoas e prevenindo doenças. Mas são países que também são produtores e exportadores de armas que depois podem ser usadas por governos autoritários para reprimir seus cidadãos, ou cair nas mãos de terroristas ou criminosos. Nessas situações eles fazem mal ao mundo, mas não existem meios tecnológicos nem metodológicos para distinguir quando estes produtos são usados para fazer o bem ou o mal, pela subjetividade que existe a respeito da sua aplicação.

Pode-se matar pessoas aplicando a dose errada de qualquer fármaco tão simples como a aspirina, pois a diferença entre veneno e remédio está somente na dose. Então, podemos dizer que se hipoteticamente o próprio Jesus Cristo fosse eleito presidente do mundo e tentasse proibir a fabricação de todas as armas para banir o mal do mundo, ele até poderia banir as armas, mas outras coisas seriam então usadas para matar, pois o mal também poderia ser feito com coisas criadas para fazer o bem. Está no princípio do livre-arbítrio que está nas mãos de quem usa, e não no design intrínseco de qualquer objeto ou produto. Há países, como o Reino da Arábia Saudita e seus satélites, Qatar, Kwait e Bahrein, onde existe pena de morte para homossexuais e para mulheres que não obedecem seus maridos, mas é um dos maiores fornecedores de energia do mundo, pois é um dos maiores exportadores de petróleo, além de importadores de armas e financiadores do terrorismo no oriente médio. Pois isto elevar o valor do petróleo, seu principal item de exportação. Curiosamente, também é um países que mais movimenta dinheiro em turismo ao atrair peregrinos do mundo todo por ser o berço de uma das maiores religiões do mundo, que é o Islamismo, oferecendo à eles orientação espiritual.

Então, parece que a economia não classifica os países de acordo com valores subjetivos se o produto deles é um “bem” ou um “mal”. Para a economia “bem” e “mal” e mal são a mesma coisa, não importando se você fabrica e exporta equipamentos médicos ou mísseis, e seu status nesse jogo como indivíduo, família ou país, estará sempre de acordo com o total de “poder” que você produz com o tempo e recursos. Não importa se este poder é desenhado ou se será usado para o mal ou o bem, como se mal e bem fossem iguais.

Há um ditado que diz que há males que vem para bem, e talvez sejam todos, assim como muitos bens podem vir para o mal.

Assim, o nosso mundo assume uma geografia econômica características de outro mito muito importante para a sociedade judaico-cristã ocidental: a mítica torre de Babel, onde tudo começou, pois foi lá que pela primeira vez foi inventada a língua escrita e a contabilidade, sendo então a verdadeira origem do capitalismo na civilização humana. Só que eu defendo que o capitalismo na verdade é uma força da natureza, tal qual a cadeia alimentar. E nossos bolsos são nada mais do que uma metáfora dos nossos estômagos. E o socialismo também é capitalista no sentido de que visa acumulação de excedentes e realização do lucro. As experiências socialistas apenas transformam o seu sistema de gestão, como uma fábrica onde os operários são acionistas majoritários e cujo CEO passa a ser o presidente do sindicato, mas que ainda assim, visa o lucro para custear a aposentadoria de seus trabalhadores. O socialismo nada mais é do que a estratégia do formigueiro, dos rebanhos, dentro da cadeia alimentar geral.

A escrita e a contabilidade deram aos sumérios uma tecnologia que deu a eles o poder de organizar sua sociedade em hierarquia, como num jogo, e esta hierarquia possibilitou a edificação da lendária torre que pretendia chegar ao céu. Depois dessa, vieram várias outras Babilônias que se estruturaram nesta hierarquia utilizando basicamente as mesmas ferramentas: a linguagem escrita e a contabilidade.

Do entrecruzamento destas diferentes visões e informações, é possível visualizarmos um modelo que poderia ser a representação do mundo inteiro num ranking representando a Babilônia real e global onde vivemos hoje.

Intercruzando várias teorias e mitos nestes modelos, conseguimos uma visualização mais desenvolvida do que aquela velha classificação de países de primeiro mundo, segundo mundo e terceiro mundo que, no fundo, é a mesma classificação que Dante deu ao seu mundo medieval, só que com outras palavras. Mas agora temos mais estratos para analisar: além de dividir o mundo em países do norte e países sul global, divide-se em pelo menos 5 estratos que hierarquizam as nações, os povos, as famílias e as pessoas em efetivamente 5 classes: A, B, C, D e E. Muito semelhantes às classes que o nosso IBGE usa para classificar os estratos sociais do nosso país.

Então, voltando à nomenclatura usada por Bartle apresentada no começo, podemos visualizar estas 5 classes de pessoas, famílias e países, e classificá-los de acordo com a composição de sua pauta de produção e exportação econômica:

Paus: no nível mais baixo desta pirâmide, na classe E do planeta, ficam os países do naipe de Paus. São países que estão no nível mais primitivo de desenvolvimento econômico, com ferramentas tecnológicas em alguns casos com séculos de defasagem. Os melhores exemplos de países neste patamar são países como Somália, Moçambique, Congo e Afeganistão, com sociedades semi-tribais, economias agropastoris ou extrativistas, onde, quando muito, existem plantações. Cerca de 40% da população mundial se encontra neste nível.

Estes países possuem pautas de exportação parecidas com esta:

Estes gráficos manerios você pode encontrar no site do Observatório da Complexidade Econômica do MIT: https://oec.world/en/

Copas: os países emergentes, ou seja, a classe D mundial, são países com economia agrícola desenvolvida e industrialização de bens de baixa complexidade. Neste patamar encontramos os países do bloco dos BRICS. Brasil, Rússia, Índia, China e Africa do Sul. Cerca de 40% da população mundial se encontram neste nível cuja pauta de exportação se parece com esta:

Ouros: a classe C mundial é formada pelos “novos ricos” do planeta representando uma faixa de 10% da população mundial. Países que se industrializaram e se financializaram através da colonização e alcançaram patamares elevados de renda e IDH. Porém, ainda não alcançaram o grau de desenvolvimento político e democrático que as nações do naipe de espadas já alcançaram. Em países como os EUA existem milhões de pessoas abaixo da linha da pobreza, vivendo sem teto e milhões de pessoas dependendo de “food stamps”, vales refeição, que são impressos em jornais subsidiados pelos seus governos, e não existe saúde nem educação pública, o que faz com que milhões de famílias sejam forçadas a hipotecar sua casa para pagar os estudos dos filhos e a saúde pública é um negócio privado que nega a milhões de pessoas o mínimo atendimento. Já em países como o Japão e Coréia do Sul, a sociedade vive numa mecanização social tão intensa que muitos trabalhadores não folgam no fim de semana e uma síndrome social chamada Karoshi tem causado uma epidemia de mortes de pessoas por excesso de trabalho. Sua pauta de exportação tem este perfil:

Espadas: na classe B mundial, formada pela autêntica elite do planeta e que corresponde à 10% da população mundial, se encontram os grandes países da Europa como a França, a Alemanha, a Itália e Grã-Bretanha, acompanhadas por alguns dos seus satélites como os países baixos, países do leste europeu e da península Ibérica. Nestes países existe desenvolvimento industrial e desenvolvimento sociopolítico que oferece tanto liberdade econômica quando uma estrutura pública de bem estar social com saúde e educação públicas e de alta qualidade. Sua pauta de exportação tem este perfil:

As de Espadas: na classe A do mundo, no topo do topo, restrita a 0,1% da população mundial sendo a elite da elite do mundo, encontramos um país fascinante e misterioso cuja economia se baseia somente em indústrias de altíssima lucratividade e precisão. Também conhecida como a Confederação Helvética, a Suíça é o modelo, o exemplo para tudo o que existe no mundo hoje. Não por acaso o Fórum Econômico mundial é em Davos, as convenções da paz são de Genebra, os axiomas financeiros são de Zurique e os acordos financeiros que regulam a atividade bancária no mundo são os acordos da Basileia. A Suíça é praticamente o cartório do mundo. O banco dos bancos. A cabeça de um império invisível que controla 80% do planeta. Até a FIFA fica na Suíça, mesmo ela nunca tendo ganhado nenhuma copa, sabe-se lá o por quê. A Suíça talvez seja a melhor referência real que temos do que Dante Alighieri chamou de “paraíso na terra”, no alto dos Alpes bem pertinho do céu, num platô onde existem famosos grandes lagos. Inclusive, o prédio do BIS (Bank for International Setlements) fica lá na cidade da Basiléia e tem uma arquitetura que parece muito com a arquitetura da mítica torre de Babel.

Mas qual o segredo da Suíça?

1. Segredo: manter segredo é o segredo da Suíça. Pois sendo um paraíso fiscal há muito tempo existe uma lei extremamente rígida sobre o sigilo bancário (que hoje está sendo flexibilizada, mas hoje já existem também outras formas melhores de esconder fortunas como as criptomoedas, e a Suíça acabou de lançar o primeiro banco de criptomoedas do mundo). Assim, a Suíça custodia imensas fortunas oriundas de crime organizado e corrupção dando a eles a possibilidade de ter uma economia com juros negativos para desenvolvimento de inovação. Juros que em última análise são subsidiados por brasileiros como você, que pagam uns dos maiores juros do mundo.

2. Inovação: ano após ano, a Suíça continua na liderança do Global Innovation Index, seguida pela Suécia e Estados Unidos.

3. União: o terceiro segredo da Suíça está no lema de sua bandeira: “um por todos e todos por um”. Não é à toa que a Confederação Helvética de cantões, um sistema político sem igual no mundo cujo cargo de presidência dua apenas um ano e é divido por um conselho de 7 ministérios abrangendo 4 partidos, conseguiu se colocar acima de todos os outros círculos de poder do mundo como a União Européia, os Estados Unidos o BRICS e todos os demais países e famílias do mundo. É por que eles realmente seguem à risca esse lema, às custas da sua família que não segue.

Sua pauta de exportação tem este perfil:

Curiosamente, Dante descreveu o nível mais profundo do inferno como um lago congelado chamado Cócito, onde as pessoas tem seu corpo congelado pelo frio que congela até suas lágrimas. Lá, o diabo em pessoa, que é um monstro de três cabeça, tortura os pecadores da traição que Dante classifica como o pior de todos os pecados. Em cada cabeça ele tortura traidores como Judas, Brutus e Cássio.

A Nuvem:

Mas Dante ainda descreve estratos que estão acima da terra, que ele chamou de 9 céus. Metaforicamente, podemos dizer que são os privilegiados países que conseguiram escapar da Babilônia global:

Uma minúscula minoria de países que transcenderam um modelo econômico baseado no materialismo e alcançaram um modelo econômico baseado no capital simbólico e no conhecimento, na criatividade e em bens culturais, como seu principal pilar sustentador. Países como Dinamarca, Suécia, Finlândia, Mônaco, Macau e Uruguai, são países que definitivamente forma conseguiram se retirar da pirâmide econômica para viver completamente na nuvem (ou rede), sobrevoando, assim, acima do topo.

Dentre eles talvez os mais simbólicos sejam a Dinamarca e a Suécia. O primeiro é ranqueado como o país mais feliz do mundo, e é o berço de uma das empresas mais geniais que eu conheço, a LEGO. E a Suécia é a sede da famosa academia do prêmio Nobel, e de mais startups bilionárias per capita que qualquer outra parte do mundo, perdendo apenas para o Vale do Silício. A Finlândia, origem do sistema operacional de computador mais usado no mundo que é o Linux. Todos estes países tem algo em comum: possuem o jogo legalizado, possuem educação e saúde públicas e possuem sindicatos e empresas fortes.

Diferente dos países da pirâmide, como a Suíça, União Europeia, EUA, Japão, os países da nuvem não tem o seu peso sustentado por países de baixo. Em vez disso, ao abraçar a economia criativa, eles se desapegaram do materialismo que os puxava para baixo podendo então voar sem precisar que ninguém os sustente.

Conclusão

Apesar de breve, esta análise nos permite entender algo decisivo para a conquista de um estilo de vida saudável em vida. Parece que o Criador do mundo bolou uma mecânica de jogo onde, para chegar ao céu, é necessário primeiro tornar-se também um criador, exercitando as nossas faculdades criativas com inteligência e disciplina.

Aqueles que vivem da repetição, vivem num purgatório econômico dividido em diferentes patamares pelo grau de sofisticação produtiva do que criam e exportam. Quanto menor o grau de inteligência e criatividade embutidos num produto, quanto menor sua sofisticação, mais baixo no purgatório da repetição nos encontramos. No topo desta Babilônia, encontramos a Suíça onde os donos do sistema sentados no ouro planejam e administram friamente a maquina de sofrimento repetitivo do resto do planeta, através do sistema financeiro. E acima destes do topo, encontramos o Céu. Os países que primeiro alcançaram a redenção da repetição para a manifestação do dom divino do Criador: criar.

Esta análise também permite que você visualize aonde você se encontra além de sua própria família: que naipe de pessoa e de família você se encontra? Extrativista, agropastoril, industrial ou criativa

Esta é a questão existencial decisiva que define quem somos e para onde vamos: como você usa os dons divinos do Criador?

Como os dados econômicos mostram, apenas uma minoria efetivamente usa estes dons, efetivamente colaborando para a evolução da espécie. As demais, conseguem apenas garantir seu sustento pedalando como ratinhos para manter a máquina babilônica funcionando, até que uma inspiração criativa o arrebate para uma missão criativa e existencial: tornar-se um criador e construindo uma Obra.

Isto pode parecer difícil mas eu criei um jogo para facilitar esse processo:

Basta que você aprenda a representar suas rotinas e os seus projetos de vida neste quebra-cabeças para começar a pensar como pensam as famílias da Suécia, Dinamarca ou Suíça, fazendo o dinheiro trabalhar para você e deixando de ser peça no tabuleiro das famílias mais ricas do mundo para um jogador estrategista capaz de libertar você e as pessoas próximas a você deste paradigma mental de pensamento. Você é um escravo dos juros e não sabe!

Há uma frase célebre creditada a Albert Einstein que sintetiza tudo isso muito bem: “o juros composto é a 8ª maravilha do mundo. Quem entende, ganha; quem não entende, paga.”

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