Estamos vivendo no Brasil um momento onde a crise econômica se compara com a maior da história em 1929. A queda nas exportações impacta o mundo global em decadência das transações comerciais. O tombo da produção industrial, das vendas, do varejo e da prestação de serviços em março foi suficiente para comprometer o desempenho da atividade em todo o primeiro trimestre. O PIB tem queda de 1,5% e mais de um milhão de postos de trabalho formais foram desligados.
Em períodos críticos, a maioria esmagadora da população empreendedora justifica as suas falhas de gestão com justificativas plausíveis, mas inverídicas embasadas nos efeitos do coronavírus. A pandemia se tornou uma espécie de mineração natural dos empreendedores que estão de fato alinhados com a gestão do seu negócio. Em suma, inteligência financeira e significados como abastança, pró-labore, custo fixo, custo variável, diferença entre faturamento e lucro ainda são palavras novas para o MEI (Micro Empreendedor Individual).
Em suma o empreendedor brasileiro se dedica mais de 10 horas por dia para fazer vendas e captar recursos e ativos para o seu negócio, porém é incapaz de dedicar 1 hora por semana para estudar sobre como alocar de maneira correta esse recurso. O mais atrativo ao ver uma pessoa jurídica em ascendência é adquirir imóveis, automóveis ou fazer viagens com o recurso adquirido. O que não pode esquecer é que as necessidades dessa pessoa jurídica aumentam, e podem passar por dificuldades. E quando isso acontecer você pode devolver o seu carro novo para a pessoa que te deu ele? Essa metáfora é uma maneira mais simples de explicar o nível de relação do empreendedor com a pessoa jurídica que ele criou.
Assim como os pais que geram, criam e satisfazem as necessidades de seu filho não possuem o direito de tirar a vida dele, é uma crueldade para empreendedor que deu origem ao seu negócio ser responsável pela certidão de óbito dele. Como gestor de Recursos Humanos, cursando um MBA em psicologia organizacional venho entendendo que o maior custo que o empreendedor tem é com a defasagem do seu capital intelectual. Chegou a hora de inovar e procurar um motor para levar o seu barco mais rápido para o objetivo, e além disso te levar mais longe.
Já imaginou colocar essa criança (pessoa jurídica) para jogar video-game e ser feliz e saudável? Bem vindos a 2020 onde fazer inovação não é mais inovador. Esse é o novo normal, tecnologia e sofisticação remota através de gestão esta reinventando as organizações em âmbito global. Você acha R$ 1000,00 caro para um curso de educação financeira, ou gamificação de negócios, consultoria especializada? E me diz quanto custa perder o seu negócio que te gera toda a sua renda? Até quando vamos levar a mentalidade brasileira de valorizar a casa que temos mas desvalorizar o pintor que transforma ela. A cultura que desvaloriza a especialização e qualidade dos serviços pode estar custando nossa previdência, ou a vida de pessoas jurídicas, que na maioria das vezes sustentam as pessoas físicas. Se capacite!